domingo, 10 de agosto de 2014

Crescem os casos de filhos com 'pais em dobro' na certidão de nascimento



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"Quero ter o nome dos dois, porque os dois são meus pais." A frase, dita por uma criança durante um processo de reconhecimento de paternidade, pegou de surpresa a promotora Priscila Matzenbacher, de Rondônia.
Tudo começou após a criança, aos seis anos, descobrir pela mãe que seu pai biológico era outro –não aquele com quem convivia. Anos depois, o genitor foi à Justiça para mudar a certidão.
Ao saber que um dos "pais" sairia do registro, a garota começou a chorar. "Constatei que havia ali uma multiparentalidade", diz a promotora.
Diante do impasse, veio o pedido: reconhecer ambos oficialmente como pais. Uma alternativa que tem ganhado força em diversos tribunais.
Aos poucos, mais filhos recorrem à Justiça para ter, na certidão de nascimento, o nome de uma mãe e dois pais –ou de um pai e duas mães.
A maioria das decisões é relativa à paternidade. São casos em que os filhos foram criados pelos "pais afetivos" –sem perder o vínculo com os pais biológicos.
Segundo o IBDFAM (Instituto Brasileiro de Direito de Família), o primeiro reconhecimento dos "pais em dobro" ocorreu em março de 2012, também em Rondônia.
Editoria de Arte/Folhapress
De lá para cá, a Folha encontrou ao menos outras 18 ações que tiveram resultados semelhantes, distribuídas em 12 Estados. Todos os processos correm em sigilo.
"Antes uma coisa excluía a outra. Se colocava o nome de um pai, excluía o outro. E aí se chegou à visão mais moderna, de que não preciso julgar e escolher entre um deles, posso somar", diz Rodrigo Pereira, presidente do IBDFAM.
Segundo ele, o instituto planeja pedir ao Conselho Nacional de Justiça que regulamente a medida e autorize os cartórios a incluir, por conta própria, "duplos pais" no registro –sem que precisem do aval de um juiz para isso.
 
REGISTRO TRIPLO
Com a inclusão de um segundo pai –ou mãe– na certidão, os filhos podem alterar o sobrenome e receber pensão alimentícia e herança. Também podem ser incluídos no plano de saúde.
"Muitos ainda consideram loucura. Mas a Justiça não está criando nada, só está reconhecendo uma situação que já existe", diz Matzenbacher.
Apesar de positivo, o avanço no reconhecimento das famílias "multiparentais" traz o risco de "casos oportunistas", afirma o advogado Christiano Cassettari, estudioso do tema.
"Muitas pessoas podem querer ter mais um pai só para conseguir melhor condição financeira", afirma ele.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

SOME de Anastácio realiza projeto “Horta Sustentável” e aceita doação voluntária

 Sociedade Missionária Ebenézer (SOME) é uma entidade civil, sem fins lucrativos, com prazo de duração indeterminado, regida por Estatuto e Legislação atinente à espécie.

Dentro desta perspectiva, a SOME em parceria com o Professor Me. Lucas Durante está desenvolvendo o projeto “Horta Sustentável”, com o objetivo de melhorar a oferta de opções na alimentação das crianças e adolescentes da SOME, contribuindo com a saúde e bem estar. 

A iniciativa também visa despertar o interesse das crianças e jovens às atividades relacionadas com a terra, levando o conhecimento adquirido na exposição dos assuntos abortados na teoria e prática do dia a dia da aprendizagem, contribuindo no desenvolvimento social dos jovens que abraçaram esse ideal.

Nessa etapa inicial do projeto a entidade recebeu a contribuição e colaboração de parceiros da SOME, os quais a diretoria faz questão de nomear e agradecer, sendo eles: a UEMS- Campus Aquidauana, Posto Acácia, Casa do Criador, jovem empresário Douglas Duarte, Sr. Abelardo P. Leal, Sr. Abelardinho, Vereador Igor Cambuca e a Prefeitura de Anastácio por meio das Secretarias Desenvolvimento Sustentável e Obras de Anastácio.

A ENTIDADADE - A missão da SOME é realizar um trabalho que adote atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações cotidianas, repudiando quaisquer espécies de violência. 

A entidade visa o desenvolvimento de hábitos, atitudes e habilidades que possibilitem o crescimento físico, cognitivo, social e espiritual de modo que, através do ensino e aprendizagem as crianças/adolescentes possam reintegrar-se ao seio da família e da sociedade como elementos produtivos e criativos, capazes de exercerem e reivindicarem seus direitos de cidadão.

As expectativas da SOME não se resumem ao aspecto material, embora seja consciente da sua importância, mas almeja desenvolver projetos alternativos que contribuam para o desenvolvimento das crianças e adolescentes internos.

DOAÇÃO - Os interessados em colaborar com a SOME, com qualquer doação para a horta ou para as crianças da entidade, podem entrar em contato pelo telefone: 67 – 3245-1233.