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quarta-feira, 26 de agosto de 2015
domingo, 23 de agosto de 2015
Pantanal será palco do Campeonato Mundial de Corrida de Aventura
Thiago de Souza
Encontro discutiu detalhes do Mundial de Corrida de Aventura. (Foto: Divulgação - Prefeitura de Corumbá)
O Pantanal de Corumbá, em Mato Grosso do
Sul, será palco do Campeonato Mundial de Corrida de Aventura, um dos
maiores eventos da modalidade em todo o mundo. A corrida terá mais de 30
equipes de 16 países diferentes, do dia 11 a 21 de novembro. O
lançamento oficial da prova será realizado nessa segunda-feira (24), às 8
horas, na sede do IHP (Instituto Homem Pantaneiro).
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Nesta sexta-feira (21), o prefeito de Corumbá, Paulo Duarte recebeu
os coordenadores do evento, Pedro Guimarães e Silvia Shubi Guimarãese, e
colocou-se a disposição para a realização da corrida, mesmo não tendo
recursos financeiros para oferecer ao evento. “...porém podemos ajudar
com o know-how adquirido durante as duas edições do Pantanal Extremo”,
pontuou o prefeito.
De acordo com a prefeitura, a corrida
aquece a economia local e fortalece Corumbá e o Pantanal como destinos
dos esportes de aventura, nacionais e internacionais.
Durante o período preparativo, serão mais de 350 pessoas envolvidas, entre competidores, jornalistas e organizadores do mundial.
“Vamos apresentar o AR World
Championship Pantanal para a imprensa e a comunidade local e toda sua
potencialidade para o comércio da cidade e para o fortalecimento da
marca Pantanal de Corumbá”, explicou Sílvia Shubi.
A prova terá 700 km envolvendo as
modalidades esportivas de técnicas verticais, orientação, mountain bike,
stand up puddle, canoagem e trekking.
A competição terá início na Baia Gaiva,
no contorno da Serra do Amolar, onde o Rio Paraguai divide Mato Grosso
do Sul e Mato Grosso, cruzando pelo Porto São Pedro, Porto Rolon,
Estrada Parque Pantanal, Albuquerque, até o Parque Marina Gatass, de
onde os atletas irão remar em canoinhas rumo ao Porto Geral de Corumbá,
linha de chegada do Campeonato. A premiação para a equipe vencedora é de
US$ 75.000,00.
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quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Tereza Campello participa de entrega do Minha Casa Minha Vida em Anastácio
Cerimônia ocorreu simultaneamente em Campo Grande, Caxias (MA) e na capital maranhense
Foto: Ubirajara Machado/MDS
Brasília,
10 – Depois de cinco anos morando em uma invasão em Anastácio (MS), a
beneficiária do Bolsa Família Adriana Flores dos Santos, 30 anos, quer
mudar imediatamente para a casa
nova que recebeu do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), no
Residencial Independência. “Quando chovia, entrava água no barraco”,
conta ela, mãe de três filhos. Adriana recebeu as chaves da nova casa de
dois quartos da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome,
Tereza Campello, nesta segunda-feira (10) ao lado do prefeito da cidade
Douglas Figueiredo.
Adriana é uma das 809 famílias que foram beneficiadas com as obras do PAC 2 e do programa
Minha Casa Minha Vida. No total, mais de 3 mil pessoas serão
beneficiadas “Essa casa simboliza segurança e conforto para mim e para
os meus filhos”, disse. Segundo a beneficiária, ainda hoje ela estará na
nova habitação.
Além de participar do Bolsa
Família, Adriana fez cinco cursos do Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), voltado para a população de baixa renda. Hoje, trabalha em um frigorífico na cidade. Aos finais de semana, ela também trabalha como manicure.
“Esta casa é mais um passo para que a
Adriana melhore de vida e para que possa avançar junto com a
comunidade”, destacou Tereza Campello. A ministra afirmou que esta
segunda-feira é um dia de festa em Anastácio porque as famílias do
Residencial Independência também receberam uma quadra poliesportiva, uma
academia para a terceira idade e uma creche.
A ministra também explicou o motivo
pelo qual os filhos de Adriana não participaram da entrega das chaves.
“As crianças estão na escola, no lugar onde elas devem estar para ajudar
a melhorar o país”, disse.
Do total de famílias que receberam as
casas em Anastácio, 63% participam do Bolsa Família – elas representam
24% da população beneficiada pela transferência de renda no município – e
93% estão inseridos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo
Federal. No total, mais de R$ 39 milhões foram investidos pelo governo
federal para a construção das habitações no terreno doado pelo governo
estadual. A mão de obra utilizada para a construção das moradias foi de
beneficiários qualificados por meio do Pronatec.
“Isso mostra que as ações sociais estão preservadas e garantidas. Isso é o que garante que o Brasil
continue crescendo, em um cenário de crise internacional. Por que o
Brasil é um dos países que viveu a crise com menos intensidade? Porque
investiu no social, gerando emprego e gerando renda. E nossa perspectiva
é que a gente retome essa trajetória de crescimento em breve”,
ressaltou a ministra.
Em São Luís (MA), a presidenta da
República, Dilma Rousseff, afirmou que, até o momento, quase 2,5 milhões
de unidades foram entregues por meio do programa Minha Casa Minha Vida
em todo o país. Segundo ela, os programas sociais serão mantidos e
outras 3 milhões de famílias terão a oportunidade de conquistar a casa
própria.
“O Brasil é muito mais forte do que
este momento de dificuldade. É uma situação temporária, que vai passar
rápido. Não abandonaremos os programas sociais, o Minha Casa Minha Vida,
o Mais Médicos. Não vamos deixar de garantir que o acesso das pessoas
mais pobres ao Prouni, ao Fies. Não vamos recuar no Bolsa Família”,
destacou.
Nesta segunda-feira (10), foram
entregues, simultaneamente, 4.467 moradias em Campo Grande, Anastácio,
São Luís e Caxias (MA). Com isso, cerca de 17 mil pessoas estão sendo
beneficiadas.
Ascom MDS
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Busca ativa ajuda no cadastramento do CAR
Jorge Cardoso/MMA
|
Gaetani (D): atuação mais firme
|
Por: Paulenir Constâncio – Editor: Marco Moreira
A menos de oito meses do término do prazo final para que os proprietários rurais façam o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Ministério do Meio Ambiente investirá na busca ativa, visando basicamente identificar o pequeno produtor rural. Foi a forma encontrada para garantir que os 150 milhões de hectares que restam para cadastrar estejam no banco de dados até 5 de maio do ano que vem.
A informação é do secretário executivo do ministério, Francisco Gaetani. Ele participou nesta quinta-feira (06/08) de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, onde falou sobre os avanços do CAR.
A busca ativa é uma estratégia já utilizada pelo governo no Plano Brasil Sem Miséria e significa levar o Estado ao cidadão, sem esperar que as pessoas mais pobres cheguem até o poder público. Um dos grandes desafios do programa é alcançar aqueles que não acessam os serviços públicos e vivem fora de qualquer rede de proteção social.
PARCERIA
Um exemplo, segundo explicou, foi a parceria com o Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal, que investirá R$10 milhões no cadastramento no Semiárido. Entidades sem fins lucrativos com experiência em iniciativas socioambientais e associações de classe têm até o final de agosto para inscrever seus projetos.
Para garantir o cumprimento do prazo previsto no Código Florestal, o Ministério do Meio Ambiente está ouvindo Estados e municípios. A ideia é concentrar esforços em regiões onde o cadastramento ainda está aquém do previsto. “Estamos buscando uma atuação mais firme”, garantiu o secretário. Ele, que representou a ministra Izabella Teixeira na audiência, lembrou que o CAR é uma tarefa dos Estados e cabe ao governo federal apoiar o cadastramento junto à agricultura familiar.
BALANÇO
Na próxima semana, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão responsável pelo CAR, divulga um novo balanço. A estimativa é ultrapassar os 60% da área cadastrável, estimada em 380 milhões de hectares. “A agricultura familiar foi a primeira a aderir ao cadastro e o Nordeste é a região onde há maior número de propriedades no banco de dados”, informou o diretor geral do órgão, Raimundo Deusdará. Os dados sobre o cadastro estão disponíveis no site www.car.gov.br.
Até o final do ano, a busca ativa pretende trazer para o CAR 90% dos produtores rurais com área menor que quatro módulos fiscais. O setor é o único com direito a apoio técnico e financeiro do governo. “Está foi a forma encontrada pelo Código para dar um tratamento diferenciado a uma realidade diferente a do pequeno produtor”, assegurou Francisco Gaetani.
A audiência também tratou dos projetos sobre pagamentos por serviços ambientais, forma de remunerar os produtores que cuidam dos recursos naturais. Dois projetos tramitam no Congresso e sua aprovação deverá beneficiar produtores que substituiriam cultivos em áreas de proteção ambiental por vegetação nativa.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165
A menos de oito meses do término do prazo final para que os proprietários rurais façam o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Ministério do Meio Ambiente investirá na busca ativa, visando basicamente identificar o pequeno produtor rural. Foi a forma encontrada para garantir que os 150 milhões de hectares que restam para cadastrar estejam no banco de dados até 5 de maio do ano que vem.
A informação é do secretário executivo do ministério, Francisco Gaetani. Ele participou nesta quinta-feira (06/08) de audiência pública na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados, onde falou sobre os avanços do CAR.
A busca ativa é uma estratégia já utilizada pelo governo no Plano Brasil Sem Miséria e significa levar o Estado ao cidadão, sem esperar que as pessoas mais pobres cheguem até o poder público. Um dos grandes desafios do programa é alcançar aqueles que não acessam os serviços públicos e vivem fora de qualquer rede de proteção social.
PARCERIA
Um exemplo, segundo explicou, foi a parceria com o Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal, que investirá R$10 milhões no cadastramento no Semiárido. Entidades sem fins lucrativos com experiência em iniciativas socioambientais e associações de classe têm até o final de agosto para inscrever seus projetos.
Para garantir o cumprimento do prazo previsto no Código Florestal, o Ministério do Meio Ambiente está ouvindo Estados e municípios. A ideia é concentrar esforços em regiões onde o cadastramento ainda está aquém do previsto. “Estamos buscando uma atuação mais firme”, garantiu o secretário. Ele, que representou a ministra Izabella Teixeira na audiência, lembrou que o CAR é uma tarefa dos Estados e cabe ao governo federal apoiar o cadastramento junto à agricultura familiar.
BALANÇO
Na próxima semana, o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), órgão responsável pelo CAR, divulga um novo balanço. A estimativa é ultrapassar os 60% da área cadastrável, estimada em 380 milhões de hectares. “A agricultura familiar foi a primeira a aderir ao cadastro e o Nordeste é a região onde há maior número de propriedades no banco de dados”, informou o diretor geral do órgão, Raimundo Deusdará. Os dados sobre o cadastro estão disponíveis no site www.car.gov.br.
Até o final do ano, a busca ativa pretende trazer para o CAR 90% dos produtores rurais com área menor que quatro módulos fiscais. O setor é o único com direito a apoio técnico e financeiro do governo. “Está foi a forma encontrada pelo Código para dar um tratamento diferenciado a uma realidade diferente a do pequeno produtor”, assegurou Francisco Gaetani.
A audiência também tratou dos projetos sobre pagamentos por serviços ambientais, forma de remunerar os produtores que cuidam dos recursos naturais. Dois projetos tramitam no Congresso e sua aprovação deverá beneficiar produtores que substituiriam cultivos em áreas de proteção ambiental por vegetação nativa.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Água Doce realiza capacitação em Sergipe
Água Doce: matando a sede do nordestino
|
Por: Rafaela Ribeiro – Editor: Marco Moreira
Técnicos do Programa Água Doce (PAD) do Ministério do Meio (MMA) realizam, em parceria com o governo de Sergipe, de quinta a sexta-feira (06 e 07/08), em Aracaju, oficina de capacitação na metodologia do programa para garantir que a empresa licitada implante as obras no Estado atendendo aos requisitos do governo federal.
O convênio de R$ 6,6 milhões prevê a implantação de 30 sistemas de dessalinização em nove municípios. Doze mil pessoas do Semiárido sergipano serão beneficiadas com água potável. Na primeira etapa do programa, a região teve 75 comunidades rurais diagnosticadas. As informações levantadas são detalhadas e vão ajudar na implantação ou acompanhamento de diversas políticas públicas.
IMPORTÂNCIA
“As capacitações nas três fases do programa (diagnóstico, obras e manutenção e monitoramento) são extremamente importantes, pois estamos treinando a empresa licitada para que, junto com o Estado, implante os sistemas dentro da metodologia do Água Doce tanto no aspecto da obra, como na questão social e ambiental”, explicou o coordenador Nacional do PAD, Renato Ferreira.
O programa prioriza as regiões em situações mais críticas. Lugares com os menores índices de Desenvolvimento Humano (IDH), altos percentuais de mortalidade infantil, baixos índices pluviométricos e com dificuldades de acesso aos recursos hídricos serão os primeiros a serem contemplados. Assim como o Índice de Condição de Acesso à Água do Semiarido (ICAA), desenvolvido a partir do cruzamento dos mesmos indicadores.
Coordenado pelo MMA, o programa é uma ação do governo federal com o objetivo de estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano. Lançado em 2004, passou a integrar o Plano Brasil sem Miséria há dois anos e consiste na implantação e recuperação de aparelhos de dessalinização em áreas rurais de baixa renda do Semiárido. Abrange os nove estados do Nordeste e Minas Gerais e já beneficiou, até agora, mais de 100 mil pessoas.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165
Técnicos do Programa Água Doce (PAD) do Ministério do Meio (MMA) realizam, em parceria com o governo de Sergipe, de quinta a sexta-feira (06 e 07/08), em Aracaju, oficina de capacitação na metodologia do programa para garantir que a empresa licitada implante as obras no Estado atendendo aos requisitos do governo federal.
O convênio de R$ 6,6 milhões prevê a implantação de 30 sistemas de dessalinização em nove municípios. Doze mil pessoas do Semiárido sergipano serão beneficiadas com água potável. Na primeira etapa do programa, a região teve 75 comunidades rurais diagnosticadas. As informações levantadas são detalhadas e vão ajudar na implantação ou acompanhamento de diversas políticas públicas.
IMPORTÂNCIA
“As capacitações nas três fases do programa (diagnóstico, obras e manutenção e monitoramento) são extremamente importantes, pois estamos treinando a empresa licitada para que, junto com o Estado, implante os sistemas dentro da metodologia do Água Doce tanto no aspecto da obra, como na questão social e ambiental”, explicou o coordenador Nacional do PAD, Renato Ferreira.
O programa prioriza as regiões em situações mais críticas. Lugares com os menores índices de Desenvolvimento Humano (IDH), altos percentuais de mortalidade infantil, baixos índices pluviométricos e com dificuldades de acesso aos recursos hídricos serão os primeiros a serem contemplados. Assim como o Índice de Condição de Acesso à Água do Semiarido (ICAA), desenvolvido a partir do cruzamento dos mesmos indicadores.
Coordenado pelo MMA, o programa é uma ação do governo federal com o objetivo de estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano. Lançado em 2004, passou a integrar o Plano Brasil sem Miséria há dois anos e consiste na implantação e recuperação de aparelhos de dessalinização em áreas rurais de baixa renda do Semiárido. Abrange os nove estados do Nordeste e Minas Gerais e já beneficiou, até agora, mais de 100 mil pessoas.
Assessoria de Comunicação Social (Ascom/MMA) – (61) 2028.1165
Conheça o Programa Água Doce em números
sábado, 8 de agosto de 2015
Ministério da Saúde quer dobrar salas de apoio à amamentação nas empresas
Para as mulheres que trabalham fora de casa, o fim da licença maternidade e o retorno às atividades profissionais podem representar o fim de um dos vínculos mais importantes entre a mãe e o bebê: a amamentação. A licença maternidade tem sido uma importante aliada para que a as mães mantenham a amamentação exclusiva. De acordo com a II Pesquisa de Prevalência do Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal, o índice de aleitamento materno é duas vezes maior entre as trabalhadoras com direito a licença (53,4%) do que o registrado entre mulheres que não possuem o direito (26,8%). O aleitamento materno exclusivo até os seis meses diminui em até 13% a morte de menores de cinco anos em todo o mundo por causas evitáveis.
Confira as imagens do evento.
Nesta sexta-feira (7/8), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, encerrou a Semana Mundial de Amamentação, comemorada entre 1º e 7 de agosto. Este ano, o tema da campanha do Ministério da Saúde, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é “Amamentação e Trabalho: para dar certo, o compromisso é de todos”. O apresentador Serginho Groisman e sua esposa, Fernanda Vogel Molina Groisman, pais de Thomas, são os padrinhos da campanha. O objetivo é incentivar gestores de empresas públicas e privadas de todo o Brasil a adotarem a Ação “Mulher Trabalhadora que Amamenta”, lançada em 2010. Durante a cerimônia, o ministro reconheceu 18 empresas participantes da iniciativa.
“Nós queremos despertar uma consciência do respeito à mulher trabalhadora e ao bebê. Todo mundo ganha. Os estudos sobre os benefícios da amamentação para saúde da criança e da mãe são inquestionáveis, mas também são grandes os ganhos de produtividade, do compromisso da mulher com o seu trabalho. Cada vez mais, nós queremos estimular as empresas privadas a adotarem a licença maternidade de seis meses, a garantia da creche no ambiente do trabalho ou próximo dele e a implantação das salas de aleitamento materno. Esse é um espaço muito simples e barato, mas que permite a mãe recolher o leite de maneira segura e transportá-lo para casa para amamentar o seu bebê. Essas ações garantem às mulheres o direito de compatibilizar a sua vida profissional com o aleitamento, com o fato de serem mães”, destacou o ministro, Arthur Chioro.
Para o apresentador Serginho Groisman, o envolvimento de todos – principalmente dos pais – é imprescindível para o estímulo à amamentação. “Essa é uma campanha muito importante para a saúde do filho e da mãe. Espero que ela seja compartilhada e entendida por todos nós e que cada vez mais se amamente mais. Nós, pais, precisamos ter uma participação efetiva para ajudar a mãe a fazer esse trabalho, que é fundamental”, ressaltou.
A ação Mulher Trabalhadora que amamenta possui três eixos fundamentais preconizados pelo Ministério da Saúde: licença-maternidade de seis meses, implementação de creches nos locais de trabalho ou convênio com creches próximas, e a criação de salas de apoio à amamentação dentro do ambiente de trabalho. A meta inicial para 2015, de certificar 50 salas de apoio em empresas de todo o Brasil, foi superada em 100%, chegando a 100 salas, beneficiam até 70 mil mulheres em idade fértil. Para 2016, o objetivo é certificar outras 100 salas, ampliando em 40% o número de mulheres alcançadas.
As salas de apoio à amamentação são espaços localizados no próprio ambiente de trabalho, destinados às mulheres que retornam da licença maternidade. A intenção é que elas possam durante o horário de trabalho, com privacidade e segurança, retirar o leite, armazená-lo em local adequado e depois levá-lo para casa, aumentando o período de amamentação do filho. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 43% dos trabalhadores brasileiros são mulheres, ou seja, quase metade da força de trabalho no país. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam que os bebês sejam alimentados exclusivamente pelo leite da mãe até os seis meses e que a amamentação continue acontecendo, junto com outros alimentos, por até dois anos ou mais.
Nenhuma outra estratégia isolada alcança o impacto que a amamentação materna tem na redução da mortalidade infantil nessa faixa etária. De acordo com a OMS e o Programa das Nações Unidades para a Infância (Unicef), cerca de 6 milhões de crianças são salvas a cada ano devido ao aumento das taxas de amamentação exclusiva até o sexto mês.
Com o leite humano, o bebê fica protegido de infecções, diarreias e alergias, cresce com mais saúde, ganha peso mais rápido, além de ficar menos tempo internado. O aleitamento materno também diminuiu o risco de doenças como hipertensão, colesterol alto, diabetes e obesidade. A amamentação reduz o peso da mãe mais rapidamente após o parto e ajuda o útero a recuperar seu tamanho normal, diminuindo o risco de hemorragia e de anemia. As chances de se adquirir diabetes ou desenvolver câncer de mama e de ovário também caem significativamente.
Além de todos esses benefícios à saúde, estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Pelotas comprovou que quanto mais duradouro o período de amamentação na infância, maiores os níveis de inteligência e renda média na vida adulta até os 30 anos. Foi o primeiro estudo no Brasil a mostrar o impacto no QI e o primeiro internacionalmente a verificar a influência na renda. A pesquisa foi divulgada pela The Lancet, uma das publicações científicas mais importantes do mundo.
POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA – Outra importante ação do Ministério da Saúde em prol dos pequenos foi a publicação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança. A portaria nº 11.130/2015 busca integrar diversas ações já existentes para atendimento a essa população, com objetivo de promover o aleitamento materno e a saúde da criança, da gestação aos nove anos de vida, com especial atenção à primeira infância (zero a cinco anos) e às populações de maior vulnerabilidade, como crianças com deficiência, indígenas, quilombolas, ribeirinhas e em situação de rua.
A elaboração de uma Política Nacional de Saúde da Criança também vem ao encontro do pleito de entidades da sociedade civil, militantes da causa dos direitos da criança e do adolescente, como a Rede Nacional da Primeira Infância, a Pastoral da Criança, além de organismos como Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
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