Lula: Dilma é candidata para 2014 e não toco mais no assunto
Lula se reúne com aliados em Minas Gerais
Foto: Léo Fontes/O Tempo/Futura Press
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O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva garantiu nesta quinta-feira, em visita à capital mineira, que Dilma Rousseff será a candidata do PT para as eleições presidenciais de 2014 e que "não quer mais tocar no assunto. "Não sei da oposição, mas no governo o Brasil já tem candidato e é a presidente Dilma. Vou dizer pela última vez porque não vou mais tocar nesse assunto. A Dilma só não será candidata se ela não quiser."
Ao ser perguntado sobre declaração de José Serra (PSDB), segundo o qual Lula voltaria a concorrer ao Planalto no ano da Copa do Mundo, o petista disse que tal afirmação é "inaceitável". "É inaceitável que um tucano como o Serra diga que eu sou candidato em 2014. Quem decide se vou ser candidato sou eu, em primeiro lugar, e o PT, em segundo", argumentou, antes de sustentar que Dilma representará a sigla em 2014 e acrescentando que ainda não "desencarnou" do maior cargo da República.
Trocas nos ministérios e denúncias de corrupção
Para Lula, as quedas de ministros do governo Dilma - foram quatro em sete meses - devem ser encaradas com normalidade. "O ministro (Wagner Rossi, ex-Agricultura) fez uma carta ontem, pedindo a renúncia em caráter irrevogável, a presidenta aceitou e já indicou o seu sucessor. Ou seja, eu acho que é uma coisa normal."
Sobre as denúncias de corrupção nos ministérios, o ex-presidente defendeu o respeito à presunção de inocência. "O que precisa é apurar para saber se há (irregularidades), porque quando sai uma denúncia, independentemente da pessoa ser inocente, ela é tratada como se fosse culpada. Agora a pessoa sai - e qual é a experiência histórica? -, sai do governo, sai na imprensa, e daqui a alguns meses a Justiça fala que não tinha nada e ninguém fica sabendo que não tinha nada", salientou.
Defendendo o curso normal das investigações, Lula fez coro a declaração desta quinta-feira de Dilma, que disse que a verdadeira faxina a ser feita no País é a da miséria. "O que a presidenta tem que fazer é continuar a cuidar do Brasil. Ela tem que cuidar de 190 milhões de habitantes. Sobretudo, ela tem que cuidar do povo mais pobre."
Base governista
De acordo com Lula, "não existe hipótese de perder controle da base aliada. Não existe nenhum estremecimento com a base", garantiu, ao ser questionado sobre a postura de enfrentamento adotada por deputados governistas diante do contingenciamento de emendas parlamentares e da limpeza promovida pela presidente em ministérios envolvidos em denúncias.
Em sua primeira passagem por Minas Gerais como ex-presidente, Lula não negou que a visita tem motivações políticas. "Volto a Minas para uma atividade política. Eu fiz uma reunião, um almoço com a base aliada que apoia a presidenta Dilma, dos partidos de Minas Gerais. Fiz uma reunião agora com prefeitos e deputados do PT e vou participar à noite de um ato com um movimento social", descreveu, sem deixar de apontar na agenda um compromisso como paraninfo de uma turma de formandos do Instituto Federal do Sudeste de Minas, em escola cuja inauguração foi acompanhada pelo então presidente.
Ao ser perguntado sobre declaração de José Serra (PSDB), segundo o qual Lula voltaria a concorrer ao Planalto no ano da Copa do Mundo, o petista disse que tal afirmação é "inaceitável". "É inaceitável que um tucano como o Serra diga que eu sou candidato em 2014. Quem decide se vou ser candidato sou eu, em primeiro lugar, e o PT, em segundo", argumentou, antes de sustentar que Dilma representará a sigla em 2014 e acrescentando que ainda não "desencarnou" do maior cargo da República.
Trocas nos ministérios e denúncias de corrupção
Para Lula, as quedas de ministros do governo Dilma - foram quatro em sete meses - devem ser encaradas com normalidade. "O ministro (Wagner Rossi, ex-Agricultura) fez uma carta ontem, pedindo a renúncia em caráter irrevogável, a presidenta aceitou e já indicou o seu sucessor. Ou seja, eu acho que é uma coisa normal."
Sobre as denúncias de corrupção nos ministérios, o ex-presidente defendeu o respeito à presunção de inocência. "O que precisa é apurar para saber se há (irregularidades), porque quando sai uma denúncia, independentemente da pessoa ser inocente, ela é tratada como se fosse culpada. Agora a pessoa sai - e qual é a experiência histórica? -, sai do governo, sai na imprensa, e daqui a alguns meses a Justiça fala que não tinha nada e ninguém fica sabendo que não tinha nada", salientou.
Defendendo o curso normal das investigações, Lula fez coro a declaração desta quinta-feira de Dilma, que disse que a verdadeira faxina a ser feita no País é a da miséria. "O que a presidenta tem que fazer é continuar a cuidar do Brasil. Ela tem que cuidar de 190 milhões de habitantes. Sobretudo, ela tem que cuidar do povo mais pobre."
Base governista
De acordo com Lula, "não existe hipótese de perder controle da base aliada. Não existe nenhum estremecimento com a base", garantiu, ao ser questionado sobre a postura de enfrentamento adotada por deputados governistas diante do contingenciamento de emendas parlamentares e da limpeza promovida pela presidente em ministérios envolvidos em denúncias.
Em sua primeira passagem por Minas Gerais como ex-presidente, Lula não negou que a visita tem motivações políticas. "Volto a Minas para uma atividade política. Eu fiz uma reunião, um almoço com a base aliada que apoia a presidenta Dilma, dos partidos de Minas Gerais. Fiz uma reunião agora com prefeitos e deputados do PT e vou participar à noite de um ato com um movimento social", descreveu, sem deixar de apontar na agenda um compromisso como paraninfo de uma turma de formandos do Instituto Federal do Sudeste de Minas, em escola cuja inauguração foi acompanhada pelo então presidente.
- Especial para Terra
- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu em um restaurante da cidade de Belo Horizonte (MG) com parlamentares e prefeitos da base aliada
Foto: Léo Fontes/O Tempo/Futura Press - Lula garantiu que Dilma será a candidata do PT para as eleições presidenciais de 2014
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra - "É inaceitável que um tucano como o Serra diga que eu sou candidato em 2014", disse Lula
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra - Para Lula, as quedas de ministros do governo Dilma - foram quatro em sete meses - devem ser encaradas com normalidade
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra
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